A Hungria se tornou o primeiro país europeu a receber amostras da vacina Sputnik V desenvolvida na Rússia.
O ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, anunciou que 10 doses iniciais do Sputnik V da Rússia iriam ser testadas.
Sputinik V, a primeira vacina COVID-19 do mundo a ser registrada, é também a mais polêmica das vacinas contra o novo coronavírus, porque pouco se sabe sobre ela.
Na semana passada, os desenvolvedores anunciaram que o Sputnik V foi 92 por cento eficaz, mas a afirmação foi baseada em apenas 20 casos de COVID-19 entre os participantes do teste.
O perfil oficial no Twitter da vacina russa, Sputnik V, afirmou domingo passado (22.nov.2020) que o preço do imunizante russo será muito mais baixo do que os dos desenvolvidos pelas farmacêuticas Pfizer e Moderna, ambas norte-americanas.
O preço anunciado da Pfizer de US $ 19,50 e da Moderna de US $ 25- $ 37 por dose significa, na verdade, que o custo será de US $ 39 e US $ 50- $ 74 por pessoa.
São necessárias duas doses por pessoa para as vacinas Pfizer, Sputnik V e Moderna.
As vacinas que estão sendo desenvolvidas pelas empresas americanas Moderna e Pfizer/BioNTech mostraram resultados ligeiramente melhores em uma amostra muito maior de pessoas expostas ao vírus.
O Sputnik V não concluiu os testes clínicos em estágio final e a Agência Europeia de Medicamentos ainda não avaliou a vacina.