Cabo Verde vai investir cerca de 8,2 milhões de euros em cinco anos para implementar um programa de valorização turística e ambiental de aldeias rurais, com o intuito de diversificar a sua oferta além do habitual “praia e sol”.
O turismo no país insular garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB), com um recorde de quase 820.000 turistas em 2019.
O programa de valorização turística e ambiental das aldeias rurais, visa gerar renda para as famílias, além de desenvolvimento mais inclusivo e sustentável.
Em termos ambientais, é realçada a necessidade de integrar melhor a conservação da biodiversidade no turismo, para atender às vulnerabilidades dos ecossistemas existentes e, ao mesmo tempo, assegurar a beneficiação ambiental das zonas rurais, tornando-as mais qualificadas e atrativas para a atividade do turismo.
Este programa será implementado em aldeias rurais das ilhas de Santo Antão, São Nicolau, Maio, Santiago, Fogo e Brava, com caraterísticas privilegiadas em termos de valores naturais, como biodiversidade ou paisagens, socioculturais ou históricos, tendo a meta final de diversificação da oferta turística, a melhoria do saneamento básico e o aumento do rendimento e da qualidade de vida da população no meio rural.
Além do já solidificado turismo balnear, Cabo Verde também oferece boas condições para o desenvolvimento de outros segmentos turísticos, dos quais destacam-se o ecoturismo e o turismo rural, especialmente nas ilhas de maior relevo.
Genericamente, este programa estatal incluirá medidas de fomento empresarial que propiciem mais e melhores alojamentos, produção agrícola, gastronomia, artesanato local e eventos culturais.
Para a sua implementação, serão alocados sobretudo recursos inscritos nos fundos do Turismo, em mais de 416 milhões de escudos (3,7 milhões de euros) e do Ambiente, cerca de 502 milhões de escudos (4,5 milhões de euros).
Fonte: Governo de Cabo Verde